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Colaboração do CRI Alentejo Central no Fórum Municipal da Juventude

Decorreu, no passado dia 13 de março, no teatro Garcia de Resende em Évora, o Fórum Municipal de Juventude da Autarquia Eborense. O evento teve como função a apresentação do Diagnóstico Juvenil do Concelho, documento estratégico e definidor do futuro plano municipal para o setor.

Através de uma participação ativa dos jovens, foi possível a definição de 6 grandes áreas estruturantes a partir das quais os jovens foram convocados a assumir um papel de liderança e participação na perspetiva da construção de contributos para o citado plano: Educação e formação, Trabalho, Habitação e Autonomia, Cultura, Desporto e Sociabilidade e por fim Vivência e Comportamentos de Risco.

Ao Centro de Respostas Integradas do Alentejo Central e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Évora, foi atribuída a responsabilidade de dinamizar um grupo de 47 técnicos e jovens na área das "Vivências e Comportamentos de Riscos". Partindo do conceito de Risco e tendo como referência a problemática do consumo de álcool, cannabis (e derivados), comportamentos sexuais, envio de sms em condução, download's ilegais entre outros, foi possível lançar um debate participativo sobre a forma como estes riscos eram vividos e geridos entre a comunidade juvenil.

Após uma discussão em pequenos grupos, foram produzidas e vertidas para as conclusões finais, questões e propostas como: necessidade de uma maior participação dos jovens nas dinâmicas da cidade, criação de espaços físicos onde os jovens possam expressar as suas competências, maior criatividade e agilidade nas formas de abordagem dos programas escolares, uso de espaços camarários para exploração de temáticas escolares, maior responsabilização da comunidade educativa para o seu papel na construção de comportamentos mais assertivos de modelagem social, sensibilização dos comerciantes e forças de fiscalização nos processos de venda e cumprimento da lei do álcool, necessidade da dinamização de programas de educação pelos pares, construção de melhores modelos de educação para a saúde em espaços escolares, melhoria das técnicas de comunicação institucional, maior criatividade nos canais de divulgação dos eventos da cidades, promoção da atividade associativa, entre outras.

Além da honra de ter podido colaborar nesta dinâmica, o CRI deixa uma nota de satisfação pela ousadia revelada pela autarquia na forma como o tema foi abordado. Fica igualmente o apelo para que esta dinâmica de participação, envolvimento e comprometimento dos jovens possa ser uma metodologia de trabalho transversal às politicas de juventude para o nosso território.
Que o risco possa, conhecido e controlado, constituir um elemento de promoção de desenvolvimento pessoal social, afastando os jovens e comunidade de perigos e danos que comprometam o seu bem-estar.