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HESE organiza o primeiro Simpósio de Cancro da Mama do Alentejo

Decorreu, no dia 2 de março (sábado), o I Simpósio de Cancro da Mama no Alentejo, organizado pelos Serviços de Oncologia e de Cirurgia Geral do Hospital do Espírito Santo de Évora, com a finalidade de promover o diálogo e a troca de saberes entre os diversos profissionais de saúde hospitalares e de cuidados primários envolvidos no diagnóstico, tratamento e seguimento das doentes com cancro da mama.


O evento decorreu ao longo do dia, no Hotel Vila Galé, em Évora, e contou com mais de 200 participantes. A sessão de abertura foi ilustrativa do objetivo principal deste encontro e reuniu o Presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, José Robalo,  membros e representantes dos Conselhos de Administração do Hospitais de Évora, Portalegre, Elvas e do Litoral Alentejano, Maria Filomena Mendes (HESE), Isabel Pita (HESE), Moura Reis (ULSNA), Vera Escoto (ULSNA), Vítor Silva (ULSNA), Caferra Amaro (representante do CA da ULSLA), a representante da Ordem dos Médicos, Augusta Portas, e a direção do ACES do Alentejo Central, Laurência Gemito e António Matos. Juntos iniciaram os trabalhos deste dia realçando, precisamente, a necessidade e a importância do diálogo entre profissionais com os mesmos objetivos, com foco no doente. Ao longo do dia marcaram também presença o Presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Paulo Cortes, e o Presidente da Sociedade Portuguesa de Senologia, Fernando Castro. Foram ainda palestrantes especialistas do Serviço Nacional de Saúde e de vários grupos privados da Saúde de diferentes áreas de conhecimento do cancro da mama de Norte a Sul do país.


Maria Filomena Mendes, Presidente do Conselho de Administração do HESE EPE, realçou no evento que “este é, certamente, o primeiro de muitos Simpósios que se seguirão, mas o que é mais importante hoje, neste primeiro simpósio do cancro da mama no Alentejo, é garantirmos que há um envolvimento neste projeto, que é um projeto regional de todos os Hospitais da Região porque as mulheres alentejanas que têm e que podem vir a ter este problema de saúde, que cada vez mais se transforma numa situação crónica e com níveis de sobrevida e de sobrevivência extraordinariamente elevados, têm a mesma possibilidade de acesso aos mesmos tratamentos e aos mesmos protocolos, quer vivam em Elvas, Portalegre, Beja ou no Litoral Alentejano. Significa que as mulheres são tratadas nos seus hospitais de proximidade com a mesma diferenciação clínica e tecnológica e a mesma qualidade do que em qualquer dos melhores hospitais do país. Este trabalho em rede é um trabalho regional e pioneiro que envolve todos os médicos e não só, envolve as equipas, que em cada um dos hospitais de proximidade podem dar esse acolhimento às mulheres alentejanas que merecem ter o mesmo tratamento que qualquer outra mulher que viva em Lisboa, ou no Porto, ou até no estrangeiro. Temos que tratar com a melhor qualidade, em termos clínicos e técnicos, e também com a maior amabilidade, empenho e dedicação de todas as nossas equipas, de uma forma conjugada e articulada em todo o Alentejo.”