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HLA - Exposição Itenerante – CERCISIAGO “Pelos Caminhos da Inclusão“
Estará patente até dia 10 de maio, na entrada principal do Hospital do Litoral Alentejano, a exposição comemorativa do 40.º Aniversário da CERCISIAGO  “Pelos Caminhos da Inclusão”. 
A Exposição que reflete um pouco daquilo que são os muitos projetos que a instituição transporta para a comunidade,  “É um percurso feito de vitórias e derrotas, mas que traduz o esforço de todos os que defendem os direitos das pessoas com deficiência.”
A Cercisiago é uma instituição com 40 anos de História que surge do MOVIMENTO CERCI, criado no pós 25 de Abril, para apoiar crianças e jovens com incapacidades e que o sistema normal de ensino não incluía.
É um percurso feito de vitórias e derrotas, mas que traduz o esforço de todos os que defendem os direitos das pessoas com deficiência.
Por esse facto, considera-se todas as oportunidades excelentes para se divulgar o trabalho e nesse âmbito surgem projetos que se levam regularmente à comunidade.
De entre outros assinala-se o projeto das Lascarinas e das Gloides:
A Monitora Ermelinda Cordeiro, com formação em Estudos Artísticos (Arte e Património), fez um trabalho de investigação de várias personalidades de relevo cultural do município de Santiago do Cacém e de onde, entre outras, destacou-se o nome de Dona Vetácia Lascaris, uma dama bizantina de alta linhagem que teve a posse da vila de Santiago do Cacém entre 1320 e 1336.
Contou a história ao seu grupo e em conjunto surgiram várias ideias para a criação da princesa que denominaram “LASCARINA”.
Utilizaram vários materiais, como rolos e sacos de papel e outros desperdícios. Munidos de pincel, cola e tintas deram azo à sua criatividade e brincaram com os materiais de uma forma brilhante.
Cada “LASCARINA” é única, cada cliente deu um toque pessoal à sua obra, mas todas elas têm algo em comum, uma princesa invulgar de coração cheio.
Na continuidade do trabalho feito com a “Lascarinas”, porque não dar a nossa Casa (Cercisiago) e os nossos utentes.
A ideia das “GLOIDES” surge tão naturalmente, como a espontaneidade que caracteriza os  jovens da instituição.
Um dia, chegou à Instituição uma jovem com trissomia 21 – a Carlita, e a Tânia com a mesma síndrome recebe-a com muito carinho e exclama: “Olha!!! É Gloide como eu!!!”
A partir daqui houve o interesse em explorar o tema da trissomia 21 e envolver os clientes na produção criativa das “GLOIDES”, onde os traços característicos da síndrome de Down fossem visíveis.