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Hospital de Évora já com menos internados retoma cirurgias programada
O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) está a retomar, de forma gradual, a realização de cirurgias programadas, após a «diminuição da pressão nos internamentos» de doentes com Covid-19. 

Em declarações à agência Lusa, no dia 26 de fevereiro, a Presidente do Conselho de Administração do HESE, Maria Filomena Mendes, indicou que a retoma destas cirurgias começou «há duas semanas», com a reversão de uma enfermaria que estava dedicada a doentes com Covid-19. 
«Quando começou a diminuir a pressão sobre os internamentos, começámos a libertar enfermarias que tínhamos adaptado, no período de maior intensidade, para doentes ‘Covid’», o que permitiu «retomar as intervenções que estavam suspensas», adiantou. 

A responsável notou que o hospital de Évora «nunca parou e continuou a responder a grande parte das consultas e exames», mas, na atividade cirúrgica, «foi mais difícil», porque as enfermarias de cirurgia e ortopedia passaram a receber doentes com Covid-19. 
«Só quando libertámos estas enfermarias é que conseguimos responder plenamente à atividade cirúrgica de doentes não ‘Covid’», salientou. 

Segundo a responsável, devido ao período «mais grave» da pandemia no Alentejo, em janeiro deste ano, a unidade hospitalar suspendeu as cirurgias que «não eram prioritárias e as que não foram consideradas inadiáveis». 

Contudo, «mesmo no pico da pandemia no Alentejo e, consequentemente, no nosso hospital, foram feitas todas as cirurgias que os médicos assistentes dos doentes e os diretores dos serviços entenderam como inadiáveis», sublinhou. 

Quanto à realização, neste período, de exames e consultas, frisou a responsável, o HESE manteve «um volume muito significativo» nas áreas de especialidade que «não estiveram tão envolvidas na resposta aos doentes Covid-19». 

Maria Filomena Mendes assinalou que o HESE teve «uma grande concentração de doentes» com Covid-19 em janeiro e no início de fevereiro. 

Do total de 700 doentes com covid-19 internados na unidade hospitalar desde o início da pandemia, «mais de 50% foram já em 2021», destacou. 

Esta situação «fez com que houvesse uma grande necessidade de existirem instalações adaptadas», como também de mobilizar »todas as equipas» para dar resposta aos doentes infetados pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença Covid-19, disse. 

De acordo com Maria Filomena Mendes, com a diminuição da pressão nos internamentos, o HESE passou de cerca de 100 camas para Covid-19 para as atuais 32, em duas enfermarias. 

Já a unidade de cuidados intensivos (UCI) manteve a sua capacidade máxima de 19 camas, adiantou. 


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Fonte: SNS