Ignorar Comandos do Friso
Saltar para o conteúdo principal
Saltar navegação
Alentejo - Hospitais investem em novas unidades de cuidados intensivos
Hospitais investem em novas unidades de cuidados intensivos.

O novo serviço de Medicina Intensiva do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém (Setúbal), deve começar a funcionar em março e o concurso para ampliar os Cuidados Intensivos do Hospital de Beja foi agora lançado.

No Hospital do Litoral Alentejano (HLA), a obra de ampliação do serviço de Medicina Intensiva está «praticamente concluída», revelou hoje à agência Lusa a Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), Catarina Filipe.

O novo serviço, num investimento de 1,5 milhões de euros, «deverá entrar em funcionamento no início de março», com a instalação de quatro novas camas nos Cuidados Intensivos do HLA.

«Tínhamos sete camas de Cuidados Intensivos e vamos passar a ter 11, sendo que cinco delas são em quartos de pressão variável», o «que permite o isolamento de doentes com Covid-19 ou [com] outras doenças infetocontagiosas», precisou.

A intervenção, cuja conclusão chegou a estar prevista para o final do ano passado, resulta da «necessidade de aumentar a capacidade instalada no que diz respeito à medicina intensiva».

«Entretanto, o conselho de administração da ULSLA, em conjunto com o diretor da Medicina Intensiva, decidiu colocar pressão variável em toda a enfermaria, o que permite uma melhor gestão de camas, consoante a necessidade», explicou.

Hospital José Joaquim Fernandes – Beja investe perto de 1 M€

O Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, integrado na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), também vai ampliar a sua Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), num investimento de quase um milhão de euros (M€).

O concurso público para a empreitada, segundo o anúncio de procedimento publicado recentemente em Diário da República, foi lançado pelo Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) e tem um valor base de 966.844 euros.

«É esta empresa associada de todos os hospitais que lançou o concurso e que o vai acompanhar e estudar as propostas. Depois, seremos nós a adjudicar qual a empresa a realizar a obra», disse hoje à Lusa a Presidente do Conselho de Administração da ULSBA, Conceição Margalha.

De acordo com a responsável, o projeto prevê «fazer uma UCI nova», evitando a atual dispersão de valências por dois pisos do hospital.

«Neste momento, temos a UCI dispersa por dois pisos», o que implica que haja também «dispersão de recursos humanos e de armazéns». Com a obra prevista, a UCI vai ficar concentrada ao nível do 1.º piso e, quando concluída, ficará «dotada de todas as condições técnicas, garantindo uma melhor prestação no tratamento dos doentes e melhores condições de trabalho para os profissionais», destacou Conceição Margalha.

A nova UCI vai ter oito camas, numa sala única, a que se juntam mais duas camas em quartos de isolamento, com pressão negativa.

«Será uma mais-valia enorme para o hospital», garantiu a presidente do conselho de administração da ULSBA, alertando que os prazos da realização das obras e de conclusão do projeto dependem «das empresas que concorrerem», mas, sobretudo, «da situação epidemiológica» da Covid-19.

Num cenário favorável, «a nossa vontade seria ter obra no terreno em abril ou maio», para conseguir fazer o projeto «até final do ano», mas tudo depende da evolução da pandemia: «Ao entrarmos em obras, vamos diminuir a capacidade de internamento na UCI», com encerramento de algumas camas, pelo que poderão ter de ser adiadas, admitiu.