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Anestesiologia do HESE promove formação com perito em Monitorização Hemodinâmica
O Serviço de Anestesiologia do Hospital do Espírito Santo de Évora, EPE, realizou uma sessão de formação no dia 18 de setembro de 2018, com o tema "Monitorização Hemodinâmica (MH)". A sessão contou com a especial participação de Frederic Michard, perito internacional na área de MH, doutorado em Cuidados Intensivos (Paris) e no Massachussets General Hospital - Harvard Medical School (Boston), inventor da Pulse Pressure Variation, ex-diretor clínico e vice¬-presidente de estratégia médica global da Edwards Lifesciences, investigador em MH com inúmeros trabalhos publicados (> 8.000 citações e> 200.000 downloads do BioMed Central) e palestrante em inúmeras reuniões clínicas e conferências nacionais e internacionais sobre fisiologia cardio-respiratória e MH.
Ao longo da manhã, a sessão contou com a presença de cerca de 50 profissionais de várias áreas com interesse no tema, como enfermeiros e médicos das especialidades de Anestesiologia, Medicina Interna, Cuidados Intensivos do HESE, da Unidade Local do Baixo Alentejo e do Centro Hospitalar de Lisboa Central.
Paula Fernandes, anestesiologista dinamizadora da formação realça a importância desta temática e afirma que atendendo ao tipo de cirurgias progressivamente mais diferenciadas e às múltiplas co-morbilidades dos doentes, transversais a todas a especialidades cirúrgicas, se considera fundamental a aquisição de conhecimentos e competências relativamente à MH em contexto de bloco operatório e no doente crítico.
A monitorização hemodinâmica (MH) é um elemento importante na abordagem peri-operatória quer do doente cirúrgico em contexto de bloco operatório, quer do doente crítico em contexto de Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). A sua finalidade é reconhecer e avaliar as possíveis complicações do estado hemodinâmico dos doentes e intervir em tempo útil com a terapêutica adequada, prevenindo complicações. Nos últimos anos têm vindo a desenvolver-se técnicas de MH minimamente invasivas cujas principais vantagens são a facilidade de manuseio, os menores custos e a redução das complicações associadas às técnicas invasivas.
O Conselho de Administração do HESE regozija-se pela realização desta formação, que considera de extraordinária importância para a atualização constante dos conhecimentos das diferentes equipas, congratula-se  com o sucesso da mesma e agradece e felicita a organização na pessoa de Paula Fernandes, pois sem o seu dinamismo e motivação não teria sido possível.