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Antibióticos - Não tome por tudo e por nada

Campanha apela para uso seguro de antibióticos para travar bactérias multirresistentes.


A Direção-Geral da Saúde lança campanha sobre a utilização segura de antibióticos para travar as infeções por bactérias multirresistentes, que na União Europeia atingem 670 mil pessoas/ano, mais do que o VIH, tuberculose e gripe.


 Apesar de o consumo de antibióticos ter vindo a baixar nos últimos anos, em particular no último por causa das medidas de proteção por causa da pandemia de Covid-19, a DGS sublinha que «a emergência de bactérias resistentes a antibióticos continua a ser uma ameaça à escala global».


Evitar as infeções usando medidas de proteção como a lavagem das mãos e a etiqueta respiratória (espirrar para o antebraço), cumprir o programa de vacinação, usar os antibióticos só se prescritos pelo médico e respeitar a duração do tratamento e a regularidade das tomas, entregando na farmácia as sobras, caso existam, são as chaves para travar o avanço das bactérias multirresistentes.


A campanha, intitulada PORCAUSA (PORtuguese CAmpaign for the safe USe of Antibiotics) – pretende sensibilizar a população para o problema da resistência aos antibióticos e para a sua utilização segura e adequada, recorrendo a spots de rádio, de televisão e imprensa (nacional e regional), além do uso das redes sociais e da colocação de materiais informativos em transportes e unidades de saúde.


Subordinada ao lema «Antibióticos é tudo ou nada, Não Tome Por Tudo e Por Nada», a campanha lembra que os antibióticos servem para tratar infeções graves, «mas não têm qualquer utilidade nas infeções causadas por vírus, como gripes e constipações».


Recorda ainda que as medidas individuais como a lavagem das mãos e a etiqueta respiratória são essenciais para prevenir infeções e que as infeções causadas por bactérias multirresistentes «são mais difíceis de tratar, levando a internamentos hospitalares mais longos e ao aumento dos custos económicos e sociais relacionados com o tratamento».


Uma estimativa da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, divulgada há dois anos indicava que em Portugal podiam morrer até 2050 mais de 40 mil pessoas na sequência de infeções por bactérias resistentes a antibióticos, apontando para um valor próximo dos 1.100/ano.


Para saber mais, consulte:
DGS > Notícia

Antibióticos | não tome por tudo e por nada