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Covid-19 - Atenção dada à Saúde Mental

Portugal com ferramentas para ajudar a reduzir o impacto da doença.
A Saúde Mental foi assumida, desde cedo, como uma das prioridades nas medidas adotadas pelo Ministério da Saúde para reduzir o impacto da pandemia provocada pela Covid-19 em Portugal. O lançamento de ferramentas, como a Linha de Aconselhamento Psicológico e o microsite Saúde Mental Covid-19, permite avançar uma primeira linha prestação de cuidados numa altura em que os portugueses procuram mais informação.


Em funcionamento desde o dia 1 de abril, a Linha de Aconselhamento Psicológico já permitiu o atendimento de 9.467 chamadas. Destas, 971 foram feitas por profissionais de saúde e 8.496 por outros utentes.


O projeto resulta de uma parceria entre a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a Fundação Calouste Gulbenkian e a Ordem dos Psicólogos Portugueses. De acordo com dados divulgados pela SPMS, são atendidas em média 233 chamadas por dia. No dia 13 de abril, data em que se registou um pico na linha, foram atendidas 334 chamadas.


A linha funciona com 64 psicólogos que estão ao serviço, por escalas, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Estes psicólogos tiveram formação específica para o efeito, nomeadamente intervenção psicológica em situação de crise.


Estas chamadas estão muitas vezes relacionadas com situações de stress, ansiedade e pedidos de esclarecimento diversos respeitantes à incerteza sobre a situação laboral ou à duração do isolamento social, entre outras matérias.


Apoio psicológico
Atento a estas questões, o Ministério da Saúde disponibilizou também um microsite dedicado à área da saúde mental procurando responder ás principais dúvidas dos cidadãos e profissionais de saúde nesta época. Desde 19 de abril, e sob a égide do Programa Nacional para a Saúde Mental, esta ferramenta permite encontrar os contactos dos serviços disponíveis por cada região. Existem, também, apoios telefónicos a estruturas e organismos externos ao Serviço Nacional de Saúde, como é o caso de autarquias, segurança social, lares de idosos, cuidados continuados ou estruturas regionais de apoio às vítimas de violência doméstica.
Além das perguntas e respostas relacionadas com a saúde mental, a página online dedica uma área aos profissionais de saúde com estratégias para a manutenção do bem-estar numa altura em que se podem estar a sentir exaustos ou sobrecarregados.


OMS alerta
Esta semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a chamar a atenção dos países para não se esquecerem do apoio psicológico e garantirem a sua disponibilidade como parte dos serviços essenciais durante a pandemia. Preocupada com um possível aumento de distúrbios e suicídios, a OMS considera provável “um aumento a longo prazo do número e gravidade dos problemas de saúde mental”, devido ao “imenso sofrimento de centenas de milhões de pessoas” e aos custos económicos e sociais a longo prazo para a população. Dévora Kestel, responsável do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, acrescenta que entre os grupos de maior risco estão os «profissionais da área da saúde.