Plano de promoção da operacionalização assenta em três eixos de intervençãoA Task Force para a testagem apresentou, no dia 20 de abril, o plano de promoção da operacionalização da estratégia de testagem em Portugal que assenta em três eixos de intervenção: testagem dirigida e programada em contextos como eventos de massa e testagem generalizada que inclui os auto-testes, de forma a contribuir para o controlo da epidemia da covid-19.
Este plano, que já se encontra em fase de implementação, visa a “identificação precoce de casos assintomáticos de forma ativa, como resultado de uma testagem intensificada e dirigida, complementada com a criação de todas as oportunidades de testagem, com o envolvimento interinstitucional”.
De acordo com nota à comunicação social divulgada, todos os testes devem ser realizados e interpretados de acordo com uma finalidade de diagnóstico ou de rastreio, tendo por base uma análise de risco que permita identificar, precocemente, os casos e minimizar o risco de transmissão na comunidade.
O documento vai ao encontro das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto à imprescindibilidade da testagem para a deteção precoce de casos de infeção e para a identificação e isolamento dos seus contactos, possibilitando um controlo eficiente das cadeias de transmissão, e dá continuidade a um vasto programa de testagem, massiva e sistemática, alinhado com a Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, tal como definido pela Norma n.º 019/2020 da Direção-Geral da Saúde.
Assim, para além da utilização de testes laboratoriais para o diagnóstico da infeção por SARS-CoV-2, quer em pessoas sintomáticas quer em contactos de pessoas com COVID-19, importa, na atual situação epidemiológica, alargar e operacionalizar a testagem (“rastreios”) em pessoas assintomáticas e sem exposição a SARS-CoV-2.
Para saber mais, consulte:
Plano de promoção da operacionalização da estratégia de testagem em Portugal