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Dia Mundial da Luta contra o Cancro
Diagnóstico precoce de doentes com cancro voltou em 2021 aos níveis pré-pandemia.

O diagnóstico precoce de doentes com cancro voltou em 2021 aos valores obtidos dos anos pré-pandemia, o número de cirurgias cresceu 19% face a 2019 e a média do tempo de espera dos doentes inscritos baixou para 34 dias. Os números foram avançados pela Ministra da Saúde, Marta Temido, na sessão online de apresentação dos Resultados dos Rastreios Oncológicos de Base Populacional 2019 e 2020 promovida pela Direção-Geral da Saúde.

“Sabemos bem que a pandemia de Covid-19 nos trouxe grandes desafios, sobretudo em 2020, causando disrupção em todos os sistemas de saúde na prevenção da doença, na prestação de cuidados no acompanhamento de casos, mas graças ao trabalho incansável de centenas de profissionais de saúde a recuperação tem sido conquistada diariamente”, salientou Marta Temido.

Ao nível das cirurgias, a Ministra da Saúde adiantou que o número de doentes oncológicos operados cresceu 19% face a 2019 e a média do tempo de espera dos doentes inscritos baixou para 34 dias.

“Foi porque unimos esforços que conseguimos estes resultados, porque foi possível manter os institutos de oncologia como hospitais ‘covid free’, porque foi possível continuar a investir na aquisição de equipamentos médicos pesados relevantes na área do cancro como os aceleradores lineares, porque foi possível contratar mais profissionais de saúde mesmo que saibamos que a área da oncologia pelo seu elevado desgaste beneficiaria de um regime diferenciado”, sublinhou.

Assinalou ainda que a incidência do cancro tem aumentado não só em Portugal como na União Europeia. “Em 2020, 207 milhões de pessoas foram diagnosticadas com doença oncológica e 1,3 milhões perderam a vida”.

A Ministra da Saúde defendeu a urgência de ter uma estratégia nacional de abordagem do cancro assente em várias dimensões e alinhada com o do plano europeu contra o cancro.

“Mas sobretudo importa ter bem presente que o desafio do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro é este ano o da luta contra a iniquidade no acesso e que há ainda demasiadas iniquidades para que possamos considerar que chegou o momento de descansar”, concluiu Marta Temido.



Fonte SNS​

 

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