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HESE assinala Dia Europeu da Terapia da Fala
Intervir ao longo da vida, foi o tema proposto pela European Speech and Language Therapy Association este ano, para assinalar o Dia Europeu da Terapia da Fala, dia 6 de março, e pretende enfatizar o trabalho dos Terapeutas da Fala. A equipa de Terapeutas da Fala do HESE realça este dia e o trabalho desenvolvido diariamente em diferentes áreas e em doentes de todas as faixas etárias.

O HESE tem uma equipa de cinco Terapeutas da Fala que se distribuem por três Serviços: Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Serviço de Otorrinolaringologia e Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, prestando cuidados em internamento e em ambulatório, em doentes de todas as idades, desde o nascimento à terceira idade. As Terapeutas da Fala do HESE EPE atuam em várias áreas, nomeadamente, na comunicação verbal e não verbal, linguagem verbal oral e escrita, motricidade orofacial, articulação verbal, voz e mastigação/deglutição.

Céu Magalhães, Coordenadora das Terapeutas da Fala do HESE, realça que “o HESE tem uma equipa de terapeutas da fala altamente especializada, que nos permite dar uma resposta diferenciada aos nossos doentes e nas várias áreas de intervenção. O trabalho desenvolvido na terapia da fala é ainda desconhecido por muitos, por isso, o dia de hoje é importante para esclarecer a população sobre quando deve recorrer ao terapeuta da fala.

A Terapia da Fala atua na prevenção, avaliação, intervenção e estudo científico das perturbações da comunicação humana, englobando não só todas as funções associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita, mas também outras formas de comunicação não verbal. Para além destas áreas, intervém, ainda, ao nível da deglutição (passagem segura de alimentos e bebidas através da orofaringe de forma a garantir uma nutrição adequada). A Terapia da Fala pode ser indicada em indivíduos de todas as idades – recém-nascidos, crianças, jovens, adultos ou idosos – com ou sem patologias diagnosticadas, tendo por objetivo geral otimizar as capacidades de comunicação e/ou deglutição do indivíduo, melhorando, assim, a sua qualidade de vida (ASHA, 2007).


Sabia que o Terapeuta da Fala deve intervir quando…

…um bebé não consegue mamar de forma eficaz?
…uma criança que respira a maior parte do tempo pela boca, podendo provocar alterações nas estruturas da face (dentes, lábios e língua)?
…uma pessoa tem alterações na deglutição (dificuldades em engolir e/ou engasgos frequentes)?
… existem alterações na compreensão da linguagem oral, mesmo que não se verifiquem alterações na expressão oral?
…uma pessoa com doença degenerativa perdeu a capacidade de falar, promovendo outras formas de comunicação?
…uma criança apresenta seletividade alimentar (alimentação muito restritiva, rejeitando alimentos de acordo com as suas características)?
… um profissional da voz (docentes, operadores de telemarketing…) necessita de maximizar as suas competências comunicativas?
… uma criança tem alterações de linguagem escrita (por exemplo, dislexia, disortografia, discalculia…)?
… existem alterações no uso da linguagem em contexto social (competência pragmática)?

Todas estas alterações da “fala” são possíveis de serem trabalhados pela Terapeutas da Fala, de modo a melhorar a vida daquelas que têm disfunções nessa área.​





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