Hospital do Espírito Santo de Évora, EPE, na lista das 15 melhores unidades de saúde: mortalidade, complicações e tempo de internamento foram alguns dos critérios avaliados.
Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde foram, pelo terceiro ano consecutivo, avaliados pela IASIST Portugal - empresa que realiza estudos de benchmarking em saúde. Foram premiados aqueles com melhores níveis de desempenho.
De fora ficaram os IPO (institutos portugueses de oncologia), os hospitais psiquiátricos e o instituto de oftalmologia Gama Pinto, dedicados a áreas muito específicas.
De um total de 41 hospitais avaliados, agrupados em cinco tipologias por dimensão e diferenciação - seguindo os critérios de classificação da ACSS (Administração Central do Sistema de Saúde) -, foram nomeados 15 finalistas para cinco prémios atribuídos.
O Hospital do Espírito Santo de Évora, EPE, um dos três finalistas do grupo D, voltou a integrar a lista dos 15 melhores, repetindo o resultado da edição anterior, depois de ter vencido o Top 5 ’14 na sua categoria, com a avaliação do desempenho de 2013.
Este ranking pretende promover a qualidade e eficiência dos hospitais portugueses, contando com o patrocínio oficial do Ministério da Saúde.
Vários indicadores foram examinados: a qualidade - analisada por mortalidade intra-hospitalar, complicações e readmissões; a adequação - avaliada por objetivos atingidos em cirurgia de ambulatório; e a eficiência - que observa o tempo de internamento, os custos operacionais por doente padrão, o número de doentes por médico em tempo completo e o número de doentes por enfermeiro.
A IASIST Portugal explica que os hospitais top "conseguem ter mais qualidade com tempos de internamento mais curtos, fazem mais cirurgias de ambulatório com demora média mais baixa, têm menos readmissões e fazem mais com menos despesa".
No encerramento da cerimónia, a importância do SNS foi assinalada pelo secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, que destacou o impacto na saúde dos portugueses e as medidas que têm sido tomadas para melhorar o acesso, como a livre escolha, a receita eletrónica e a reformulação da gestão dos hospitais, destacando que é importante premiar a excelência e esperando que desperte nos outros a vontade de melhorar a cada oportunidade.
Cada hospital que participou na avaliação irá receber a sua avaliação, cujos dados permitirão não só identificar onde há margem para melhorar, mas também dar a conhecer aos doentes os indicadores positivos já atingidos pelas equipas de profissionais de saúde.
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Fontes:
www.iasist.pt
www.dn.pt