Ignorar Comandos do Friso
Saltar para o conteúdo principal
Saltar navegação
Humanização hospitalar no SNS - Hospitais vão definir plano de ação com medidas concretas
As instituições de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão, num prazo de três meses, ter de definir um plano de ação para implementar projetos dedicados à humanização dos cuidados prestados, anunciou a Ministra da Saúde, Marta Temido, na cerimónia «Compromisso para a Humanização Hospitalar», que decorreu em 4 de setembro, no Centro de Reabilitação do Norte, em Gaia, distrito do Porto, que contou também com a presença da Secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte.
«No prazo de três meses, repito, três meses, as instituições aderentes ao Compromisso para a Humanização Hospitalar terão de definir um plano de ação com medidas concretas que devem abranger a globalidade dos serviços e profissionais de saúde, assim como identificar os prazos para a sua implementação», salientou a Ministra da Saúde.
Este programa foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho para a Humanização Hospitalar, que foi criado pela Coordenação para a Reforma do Serviço Nacional Saúde (SNS) na área dos Cuidados de Saúde Hospitalares, sob a coordenação de Fernando Regateiro.
Marta Temido acrescentou que «o objetivo é implementar projetos dedicados à humanização que se centrem nas pessoas – utentes, cuidadores e profissionais de saúde – e que garantam o bom relacionamento interpessoal e interprofissional e o respeito por valores humanos».
Entre as medidas do compromisso constam a criação de estruturas orgânicas próprias e autónomas destinadas ao projeto de humanização dos cuidados de saúde e de condições logísticas que garantem a privacidade dos utentes nos espaços destinados à realização de meios complementares de diagnóstico, consulta externa, internamento e urgência.
A execução das medidas deverá ser feita em função da sua complexidade, cabendo aos prestadores, para cada medida, a definição do prazo que mais se lhe adequa. O documento estipula um prazo de seis meses para medidas de baixo custo e fácil concretização, um ano para aquelas de complexidade intermédia e com custos que não requerem autorização ministerial, mas carecem de um tempo mais longo para serem concretizadas e entre dois a três anos para adaptações de espaços físicos para assegurar a privacidade dos doentes, para refeições ou para lazer.
A monitorização da execução das medidas é assegurada pelos órgãos de gestão do respetivo hospital, centro hospitalar ou instituto.
Os resultados registados com o acompanhamento periódico do «Compromisso» (a realizar pelo equipa de humanização do respetivo hospital, centro hospitalar ou instituto) são divulgados no respetivo website institucional, com indicação das medidas que conduzem à obtenção de melhores níveis de cumprimento das medidas.