Ignorar Comandos do Friso
Saltar para o conteúdo principal
Saltar navegação
Internato médico 2021
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, participou, na receção aos médicos que deu início no dia 4 de janeiro ao internato médico.

 
A cerimónia que, devido à atual situação de pandemia se realizou num formato online, contou também com a participação do Presidente do Conselho Nacional do Internato Médico, João Carlos Ribeiro, do Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e do médico intensivista, Gustavo Carona.

 
No encerramento da sessão, António Lacerda Sales começou por referiu que a formação médica pós-graduada que se inicia tem como objetivo a preparação para o exercício autónomo da medicina mas que, este ano, se insere num «contexto inigualável».

 
O Secretario de Estado sublinhou que a «pandemia traz desafios acrescidos ao vosso processo formativo» mas considera que «esta experiência difícil tornar-vos-á médicos mais fortes, mais preparados e mais capacitados».

 
O governante lembrou o esforço que tem sido desenvolvido pela Ordem dos Médicos, pelo Conselho Nacional do Internato Médico, pelo serviços e estabelecimentos de saúde, mas também pelo Estado, no sentido de aumentar o número de capacidades formativas, destacando que, no Internato Médico de 2020 foram disponibilizadas 1.818 vagas, o que contrasta com as 1.612 vagas atingidas em 2015.

 
Para o Secretário de Estado «os tempos recentes vieram provar que o desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) representa um dos marcos mais relevantes da nossa Democracia» e que «o SNS é um projeto de sucesso, de passado e de futuro, também resultado do empenho e participação ativa dos diversos profissionais que o integram».

 
Lacerda Sales reconhece que «vivemos um período difícil em termos de saúde pública, originado pela pandemia da Covid-19, que tem colocado à prova o SNS, mas que, graças ao esforço, empenho e dedicação de todos os profissionais, tem sido capaz de corresponder aos constantes desafios a que tem sido sujeito. Com dificuldades, com falhas também, mas sem nunca claudicar naquilo que é a sua missão».

 
O governante lembrou que «embora os recursos humanos sejam a coração, a força e alma do nosso SNS, o sistema político tem um papel decisivo neste processo», reforçando que o Governo não se demite da sua responsabilidade na criação de «condições para que o SNS seja atrativo para os novos profissionais de saúde».

 
A título de exemplo, o Secretário de Estado afirmou que o Governo vai continuar a trabalhar para garantir a hierarquização da carreira e que tem procurado reverter um conjunto de constrangimentos que impediam essa hierarquização.

 
No que concerne ao reforço do número de médicos especialistas do SNS essa evolução é, também, positiva e evidente: em 31 de dezembro de 2015 exerciam funções no SNS 16.978 médicos especialistas, sendo que, em 30 de novembro de 2020 existiam 20.118.

 
«Temos hoje mais 3140 médicos especialistas, mas não nos contentamos com esse incremento, sendo, por isso, intenção do Governo prosseguir essa política de crescimento» afirmou

 
O governante terminou a sua intervenção desejando aos médicos internos «os maiores sucessos na vossa vida profissional», sublinhando que «do vosso sucesso dependem, também, os resultados que o SNS, os resultados de Portugal.»