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Monitorização da atividade física duplica nos Cuidados de Saúde Primários
A monitorização dos níveis de atividade física duplicou nos centros de saúde entre 2020 e 2021, tendo sido avaliados 2235 em cada 100 mil utentes que utilizam estas unidades dos cuidados de saúde primários, refere o relatório do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física (PNPAF) da Direção-Geral da Saúde (DGS), relativo a 2021, que é publicado no Dia Mundial da Atividade Física. 

Desde que foram disponibilizadas ferramentas digitais para a avaliação da atividade física, no final de 2017, realizaram-se mais de 261 mil consultas contendo estas informações e resultados, 23,2% das quais no último ano. Na sequência das avaliações foram emitidos 42645 guias de aconselhamento breve para a promoção da atividade física (+18% num ano). 

O resultado do uso destas ferramentas digitais (de avaliação e aconselhamento), nos Cuidados de Saúde Primários demonstra que, entre 2017 e 2021, os utentes a quem foi realizada uma segunda e terceira avaliações da atividade física evidenciaram uma tendência de aumento do seu nível de atividade física ao longo do tempo. 


Portugueses praticaram mais exercício em 2021 

O relatório do PNPAF destaca ainda a tendência de aumento dos níveis de atividade física dos cidadãos em 2021. De acordo com o REACT COVID 2.0, estudo desenvolvido pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em parceria com o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, 54,3% dos inquiridos apresentam níveis adequados de atividade física para a promoção da saúde (eram 46% em 2020).  

Este estudo revela, porém, que também aumentou o tempo sedentário - de 7 ou mais horas por dia – de 38,9% para 46,4% dos inquiridos. Os resultados sugerem que a atividade física e o comportamento alimentar parecem influenciar-se mutuamente, o que sublinha a importância de uma abordagem integrada na promoção destes comportamentos.  Esta abordagem também deve ter em conta o género, a idade e a situação socioeconómica. A análise combinada aponta para um perfil de maior risco: ser mulher, ter idade inferior a 45 anos e perceção de má situação financeira e de saúde está associado a um aumento do risco de menores níveis de atividade física e de mudança para um perfil alimentar pior. Ser homem e ter mais de 46 anos, ter boa perceção do seu estado de saúde, está associado a maiores níveis de atividade física e manutenção de bom perfil alimentar. 

O documento elenca ainda as ações e estratégias previstas para o próximo ciclo, nomeadamente melhorar a capacitação da população para um estilo de vida ativo e a oferta de oportunidades para a prática de atividade em diferentes contextos. 


Consulte o Relatório do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física 2021




Fonte DGS ​

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