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Pessoas com trissomia 21 passam a estar nos grupos prioritários para a vacinação
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, anunciou no dia 1 de março que as pessoas com trissomia 21 vão fazer parte dos grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19.

 
“O plano tem uma espinha dorsal que é respeitada, mas vai sofrendo pequenos afinamentos em função dos grupos que necessitam de ser vacinados numa determinada fase”, explicou, em declarações aos jornalistas numa conferência de imprensa que decorreu no Ministério da Saúde.

 
Segundo a especialista em saúde pública, as análises e estudos realizados demonstraram que há um impacto real da COVID-19 nesta população, pelo que a proposta para a sua inclusão entre os prioritários mereceu o aval da ‘task force’ coordenadora do plano de vacinação e do gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

 
“Questionados sobre se a Trissomia 21 devia ou não ser incluída nos grupos prioritários, fomos fazer uma análise ao impacto desta doença no internamento e na mortalidade e tendo concluído que sim, que impacta, pelo menos em Portugal e noutros países, obviamente fizemos essa proposta à ‘task force’ e ao gabinete do secretário de Estado e a proposta foi bem acolhida”, esclareceu.

 
Segundo a Diretora-Geral da Saúde, estarão abrangidas cerca de 3.500 pessoas com uma idade acima dos 16 anos, embora a população total com Trissomia 21 corresponda a “cerca de 6.000 pessoas”, mas que não podem ser neste momento vacinadas face ao licenciamento das atuais vacinas (16 anos para a vacina da Moderna e 18 anos para as vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca).

 
“Estamos abertos a poder analisar outros grupos que vão sendo propostos, quer no âmbito de reduzir morbilidade e mortalidade, quer noutros âmbitos, nomeadamente, acrescentar resiliência à sociedade”, acrescentou Graça Freitas.