O Governo determinou as zonas
geográficas do país onde se sente carência de pessoal médico para efeitos de atribuição
de incentivos à sua fixação, prevendo abranger, em 2022, um máximo de 219
postos de trabalho.
De acordo com o diploma publicado esta
quarta-feira, dia 11 de maio, em Diário da República, do total de vagas a
preencher, 145 destinam-se à área hospitalar, 67 à área de medicina geral e
familiar e 7 para a saúde pública.
O despacho explica que esta medida
visa contribuir para a equidade no acesso aos cuidados de saúde médicos,
minimizando as assimetrias que ainda se denotam, sobretudo em zonas mais periféricas
ou de maior pressão demográfica.
A definição de zonas geográficas
qualificadas como carenciadas assenta em diversos fatores, designadamente a
percentagem do produto interno bruto, per capita, da região em que se situa o
serviço de saúde, o número de trabalhadores médicos, em função da densidade
populacional abrangida pelo serviço de saúde e sua comparação com outros
estabelecimentos do mesmo grupo, os níveis de desempenho assistencial,
produtividade e de acesso, a distância geográfica de outros serviços e
estabelecimentos de saúde e a capacidade formativa dos serviços e
estabelecimentos de saúde.
Para saber mais, consulte:
Despacho n.º 5775-B/2022
Finanças e Saúde – Gabinetes do Ministro das Finanças e da Secretária de Estado
da Saúde
Define as zonas geográficas qualificadas como carenciadas para efeitos da
atribuição dos incentivos aos procedimentos de mobilidade e de recrutamento de
pessoal médico iniciados a partir de 1 de janeiro de 2022, por estabelecimento
de saúde e especialidade médica