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Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19
A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) disponibilizam o mais recente relatório com a monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19. O relatório inclui os diversos indicadores descritos no documento das Linhas Vermelhas, nomeadamente a incidência a 14 dias e o índice de transmissibilidade (Rt), nacionais e por região de saúde.

Do resumo do relatório n.º 2 destaca-se o seguinte:

A incidência de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 nos últimos 14 dias foi de 66/100.000 habitantes, com tendência ligeiramente crescente a nível nacional. Estima-se que o tempo de duplicação da incidência seja de 86 dias pelo que, à taxa atual, serão necessários 2 ou mais meses para se atingirem 120 casos/100.000 habitantes;
O índice de transmissibilidade, Rt, é superior a 1, tanto a nível nacional (1,02) como nas várias regiões, com exceção do Alentejo (0,99). Mantem-se o aumento do Rt desde 10 de fevereiro de 2021, exceto no Algarve onde se observa uma redução em comparação com o último relatório (1,19 para 1,05), sugerindo o desacelerar do aumento da incidência na região;
O número diário de casos de COVID-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente tem sido decrescente e a 7 de abril de 2021 era de 122, inferior ao valor crítico definido (245 camas ocupadas);
A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi 1,5% (2 a 8 de abril), valor que se mantém abaixo do objetivo definido de 4%, sendo que o total de testes realizados nos últimos 7 dias foi de 238.821;
A proporção de casos confirmados notificados com atraso mantém a tendência decrescente e nos últimos 7 dias, todos os casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação, e foram rastreados e isolados 95,0% dos seus contactos;
Dados de sequenciação genética relativos a março indicaram que a variante B.1.1.7 (associada ao Reino Unido) representava já 82.9% dos casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 em Portugal (Continente e Regiões Autónomas). A frequência das variantes B.1.351 (associada à África do Sul) e da variante P.1 (associada a Manaus) eram respetivamente 2.5% e 0,4%;
A análise global dos indicadores sugere uma situação epidemiológica com transmissão comunitária de moderada intensidade e reduzida pressão nos serviços de saúde. Verificou-se um ligeiro aumento da transmissão nas faixas etária mais jovens, mas com menor risco de evolução desfavorável da doença;
O recente período Pascal e o início do desconfinamento são fatores que podem interferir na situação descrita, com reflexos visíveis nas próximas semanas.


Consulte o Relatório aqui