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SNS - Reforço dos profissionais de saúde
Legado da pandemia assenta no trabalho “lado a lado” entre as diversas instituições.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, destacou, no passado dia 3 de junho, o trabalho “lado a lado” entre diversas instituições no combate à Covid-19, acrescentando que essa solidariedade revelada constitui o legado que fica da pandemia.

“Se houve algo que esta pandemia nos ensinou é que a superação dos maiores obstáculos só é possível quando trabalhamos juntos e lado a lado. Quando estabelecemos parcerias e deixamos o coletivismo prevalecer sobre o individualismo (…) Este é o legado desta pandemia, a reforma que fica e não voltará para trás”, afirmou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, na sessão de encerramento do 23.º congresso da Ordem dos Médicos (OM), que hoje terminou em Coimbra.

António Lacerda Sales destacou o papel dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), das autoridades de saúde, dos Governos regionais, da Segurança Social, das autarquias, da Proteção Civil, das ordens profissionais ou forças de segurança, entre outras.


 


 

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Assegurou que os recursos humanos do SNS “são uma prioridade e preocupação constante do ministério da Saúde”, aludindo ao reforço do número de efetivos, que situou em mais 28 mil profissionais desde 2015, seis mil dos quais médicos.

“As medidas excecionais no âmbito da pandemia permitiram o imediato recrutamento de trabalhadores, que se traduziu num aumento de 10.756 trabalhadores entre março de 2020 e abril deste ano. Destes, 750 são médicos especialistas”, explicou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Para além da abertura de concursos de progressão na carreira “o do preenchimento de 250 lugares de assistente graduado sénior”, o governante destacou o apoio da Ordem dos Médicos para o aumento “significativo” das capacidades formativas, o que permitiu a entrada na especialidade, em janeiro deste ano, de 1.867 novos médicos.

“Este é o maior número de capacidades formativas disponibilizado desde 2009”, sublinhou.

António Lacerda Sales reconheceu a necessidade de reforçar o número de médicos especialistas no SNS. “Temos hoje mais 3.140 médicos especialistas do que em 2015 mas não nos contentamos com esse incremento. É intenção do Governo prosseguir essa política de crescimento, nomeadamente através do aumento da taxa de fixação de médicos especialistas”, concluiu.

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