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Saúde - Estado da Nação

Governo anuncia vacinação de 570 mil crianças e jovens entre 12 e 17 anos até 19 de setembro.
O Primeiro-Ministro, António Costa, anunciou a meta de vacinar com duas doses contra a Covid-19, no período entre 14 de agosto e 19 de setembro, 570 mil crianças e jovens entre 12 e 17 anos.


Na sua intervenção que abriu o debate sobre o Estado da Nação, na Assembleia de República, António Costa anunciou esta meta do processo de vacinação contra a Covid-19, que se destina sobretudo a proteger o início do próximo ano letivo.


“Estamos numa corrida contra o tempo, uma corrida entre a vacinação e a sucessão de novas variantes”, começou por afirmar o governante, defendendo que, até agora, o seu Governo, tem cumprido as metas fixadas.
“Como previsto, em meados de agosto teremos 73% da população adulta com a vacinação completa e 82% com pelo menos a primeira dose administrada. É tempo de alargar a nossa ambição e garantir também a proteção das crianças e jovens”, afirmou.


De acordo com António Costa, impõe-se antecipar objetivos em relação a esta faixa etária, “de modo a que o novo ano letivo se possa reiniciar sem risco de novas interrupções do ensino presencial”.


“Aguardamos uma decisão final da Direção Geral da Saúde sobre a vacinação desta população. Mas tudo está preparado para nos fins de semana entre 14 de agosto e 19 de setembro serem administradas as duas doses de vacina às cerca de 570 mil crianças e jovens entre os 12 e os 17 anos”, esclareceu o Primeiro-Ministro.


António Costa defendeu ter ficado “demonstrada a importância do investimento iniciado em 2016 nos recursos humanos, que permitiu reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com mais 28.984 profissionais de saúde (+24%, entre os quais se incluem mais 5.820 médicos, mais 10.734 enfermeiros, mais 1.996 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica), dos quais 4.366 desde final do ano passado”.


Para o líder do Governo, “importa agora assegurar a sua vinculação através dos concursos já abertos e iniciar a concretização do regime de dedicação plena, conforme previsto no Programa do Governo e na Lei de Bases da Saúde”.


O Preimeiro-Ministro acrescentou ainda que 1,383 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vão ser dedicados para “reforçar os programas de saúde mental e oral, equipar os centros de saúde com meios complementares de diagnóstico, criar novas unidades móveis para a prestação de cuidados de saúde nas regiões de baixa densidade, abrir mais 5.500 camas de cuidados continuados e outras 400 para cuidados paliativos”.