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ULSLA - Dra. Maria Adelaide Belo e Dra. Maria Fernanda Santos distinguidas com medalha de ouro

Na sessão que assinalou o Dia Mundial da Saúde, no dia 7 de abril, com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, e da Secretária de Estado da Saúde, Maria de Fátima Fonseca, o Ministério da Saúde atribuiu 2 medalhas de ouro a duas personalidades da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano.

As duas personalidades distinguidas foram a Dra. Maria Adelaide Belo e a Dra. Maria Fernanda Santos, pela relevância e caracter distintivo dos seus percursos profissionais.

As medalhas são atribuídas como reconhecimento pelos serviços distintos do Ministério da Saúde, e agraciam pessoas que se destacam pelo seu percurso profissional na área da saúde.

O Conselho de Administração da ULSLA saúda as duas médicas distinguidas com a medalha de ouro, que muito honra a nossa instituição, a qualidade dos nossos profissionais e a nossa região.​


 


 

Notas Biográficas:

No seguimento da proposta sobre atribuição de medalhas de mérito a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, EPE (ULSLA) quer fazer lembrar duas pessoas que ao longo destes anos têm contribuído não só a nível local, mas a nível nacional, para que a Saúde e a simplificação de processos pudessem ser uma realidade.


 

Drª Maria Adelaide Belo Alves ParreiraAssistente Graduada Sénior de Medicina Interna desde 1998, foi, entretanto, Diretora do Serviço de Urgência do Hospital José Joaquim Fernandes em Beja, Diretora do Serviço de Medicina I , e ainda de 2003 a 2005, Diretora Clínica do mesmo hospital.


 

Em 2006 aceita o desafio de liderar o Conselho de Administração no Hospital do Litoral Alentejano, instituição à data com 2 anos de existência, tendo tido pela frente a difícil tarefa de instalar praticamente de raiz este novo hospital, o qual necessitava de rapidamente aumentar a sua carteira de serviços e corpo clínico, o que foi conseguindo graças à sua determinação, esforço pessoal, apesar de todos os constrangimentos económicos e políticos da altura.

Em 2013 é convidada para colaborar, a tempo parcial, com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), onde até hoje desempenha funções na Unidade de Gestão do Acesso.​


 

Em 2017, entendendo que os cuidados de saúde tradicionais estavam organizados num modelo de resposta à doença aguda, de forma episódica, reativa e desadequada às necessidades reais dos doentes crónicos e com multimorbilidades, implementa o programa de “Gestão de Caso” na ULSLA, programa este reconhecido pela comunidade científica como uma boa pratica a ser implementada a nível nacional.

Este novo modelo de prestação de cuidados, focado nas necessidades dos doentes e da sua família, é proativo e baseado na comunidade, tendo como pilar a coordenação entre os Cuidados de Saúde Hospitalares e os Cuidados de Saúde Primários, assentando numa equipa multidisciplinar, constituída por médicos de Medicina Interna, Médicos de Família, Enfermeiros, Assistentes Sociais e outros profissionais.

Defensora da Integração de cuidados como modelo a seguir, em 2018 assumiu a Presidência da Portuguese Association for Integrated Care (PAFIC).​


 

Em 2020, em plena pandemia e após desafio do Conselho de Administração, implementa a Unidade de Hospitalização Domiciliária da ULSLA, com uma lotação de 5 camas.


 

Apesar de todas as atividades mantem-se como elemento clínico do serviço de Medicina Interna, tendo desenvolvido em parceria com outros colegas o hospital de dia de insuficiência cardíaca e, mais recentemente colabora no desenho da nova Unidade de Medicina de Ambulatório da ULSLA.


 

Apesar dos seus cabelos brancos ( é conhecida como médica de madeixa branca) não baixa os braços na defesa do que acredita e por isso mesmo em 2021 coordenou o projeto Repesnar e Reorganizar os serviços de urgência da ULSLA” tendo por objetivo atingir” o cuidado certo, no tempo certo, no local mais indicado, pelos profissionais mais adequados, da forma mais eficiente” . Este projeto encontra-se atualmente na fase 2 ( audição aos utilizadores dos SU).


 

De nariz erguido, passo seguro e opiniões fortes, ao contrário do que se poderia pensar é uma inspiração para todos os profissionais da ULSLA, não só para os que com ela trabalham diretamente, mas também para todos os que vivem a instituição com o mesmo carinho, sentido de pertença que ela vive.​


 

Dr.ª Maria Fernanda Gonçalves Santos, médica assistente graduada da especialidade de saúde pública assumiu em 2008 e após a reforma dos Cuidados de Saúde Primários/Saúde Pública o cargo de Delegada de Saúde do então ACES Alentejo Litoral.


 

Posteriormente, com a criação da ULSLA, foi designada pelo Ministério da Saúde/Direção-Geral da Saúde, em comissão de serviço, delegada de saúde da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, ficando então responsável pela coordenação de várias áreas, no âmbito da Saúde Pública, até janeiro de 2021.


 

Elaborou informação e planos em domínios da Saúde Pública, como por exemplo: grande investimento no Plano Local de Saúde do Litoral Alentejano, em construção com os parceiros locais e a participação de crianças e jovens (Projeto Litoral Alentejano aos Olhos das Crianças que levou as jovens participantes ao Fórum Terra na Assembleia da República em 2017 e ao EUSUHM, Roterdão em 2019).


 

Tem promovido a investigação e procedendo vigilância epidemiológica. Exemplo: GISA – Gestão Integrada da Saúde e do Ambiente no Litoral Alentejo, num projeto multidisciplinar, que associa as componentes do ambiente e da saúde pública para monitorizar e avaliar situações de alerta, de forma a gerir os riscos ambientais para a saúde pública da população do Litoral Alentejano. Trata-se de um projeto pioneiro em Portugal, dinamizado pela CCDR Alentejo e pela Câmara Municipal de Sines e liderado pelo Instituto Superior Técnico, ao qual se associaram ainda algumas empresas do Complexo Industrial de Sines, Câmaras Municipais e Centros de Saúde do Litoral Alentejano e duas Universidades (ISCTE e FCUL).​


 

Geriu programas de intervenção no âmbito da prevenção, nomeadamente vacinação, saúde ambiental, saúde escolar, saúde ocupacional e saúde oral;

Promoveu a proteção da saúde da população em geral ou grupos específicos na sensibilização e educação; desenvolvimento de programas e projetos; parcerias com outras instituições e organizações; promoção da literacia em saúde; desenvolvimento de medidas de prevenção e controlo; redução da probabilidade de exposição; vigilância da qualidade do meio ambiente e o seu potencial impacto negativo na saúde humana.


 

Tem promovido e participado também na Vigilância Epidemiológica, bem como na formação pré e pós-graduada e contínua dos diversos grupos profissionais que a integram.


 

Responsável pela Sanidade Marítima no Porto de Sines, com intervenção reconhecida a nível nacional e internacional, é possuidora de um vasto conhecimento nesta área, pelo que é considerada uma referência a nível nacional.


 

Nos tempos que atravessámos teve e tem um papel fundamental na contenção/mitigação da pandemia em todos os concelhos da área de influência da ULSLA, com especial enfoque no concelho de Odemira.


 

Entre muitas outras atividades na sua carreira tem dado contributos nacionais e internacionais como a sua participação na missão para o restabelecimento da saúde pública em Moçambique, nas áreas afetadas pelo ciclone Idai que provocou aproximadamente 400.000 pessoas desalojadas na Beira.​


 

As duas personalidades identificadas pela ULSLA são, sem qualquer dúvida, duas profissionais de reconhecido mérito local e nacional.

Os seus percursos profissionais são porventura a melhor prova dos seus caracteres, não só no empenho com que pessoal e profissionalmente têm abraçado os novos desafios que a Saúde traz, mas também porque esse empenho e liderança, tem servido de motivação para que muitos outros à sua volta, se sintam também eles motivados e empenhados com o seu exemplo de dedicação.


 

Com características muito peculiares, nem sempre do agrado de todos, sentem a ULSLA como a sua Casa, e por isso mesmo lutam, diariamente, contra todos os obstáculos a fim de alcançar o melhor cuidado, a maior qualidade nos cuidados que prestamos à nossa população.


 

Com certeza fica muito por dizer e contabilizar sobre as duas Senhoras, mas voltamos a acentuar, é notório o seu desempenho e consequente mérito, não só a nível local, mas nacional, havendo por isso toda a justiça na atribuição das medalhas de mérito.​


 


 


 

Fonte ULSLA

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