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Unidade de AVC do HESE EPE realiza rastreio no dia mundial do AVC
O AVC é uma emergência médica pelo risco de vida e pela incapacidade que pode deixar.
Tendo em conta a importância da prevenção desta doença, os profissionais da Unidade de AVC do HESE EPE, com o apoio da Câmara Municipal de Évora, estiveram  no Mercado Municipal, no âmbito do Dia Mundial do AVC, dia 29 de outubro,  a realizar um rastreio dos fatores de risco à população, entre as 10 e as 13 horas, que contou com cerca de 60 pessoas rastreadas.
 
Luísa Rebocho, Responsável pela Unidade de AVC do Hospital de Évora, esclarece que “há 3 sinais de alerta do AVC: dificuldade em falar, falta de força num braço ou numa perna e ter a boca ao lado. Basta um destes três sinais para vir ao Hospital. Costumamos dizer que tempo é cérebro, por isso, quanto mais cedo chegar ao Hospital, maior a probabilidade dos danos cerebrais serem menores, graças ao uso da medicação recomendada”.
Em Portugal, o AVC é a maior causa de morte e de incapacidade. Uma em cada 6 pessoas vai sofrer um AVC ao longo da vida. Atualmente pode dizer-se que o AVC é prevenível e tratável.
 
Previne-se identificando-se e tratando os fatores de risco  como a hipertensão arterial, a dislipidémia, a diabetes, a obesidade e o tabagismo. É fundamental manter uma alimentação saudável, com a redução do consumo de sal, praticar exercício físico, não fumar e controlar a hipertensão arterial, a diabetes e a dislipidémia”, acrescenta Luísa Rebocho. “O AVC é tratável se souber reconhecer os sintomas de alerta e atuar de imediato, considerando-o uma emergência. Deve chamar de imediato o “112”, que através da Via Verde para o AVC o conduzirá ao Hospital.”
 
O Hospital de Évora possui os quatro níveis de resposta a esta patologia: Via Verde no Serviço de Urgência, para administração de terapêutica específica de fase aguda (Trombólise), sempre que indicado, Unidade de AVC para monitorização e estudo etiológico dos Doentes, Serviço de Medicina Física e de Reabilitação que assegura a sua reabilitação e, por último, a Unidade de Convalescença, integrada na Rede de Cuidados Continuados, que assegura a continuação de cuidados destes doentes.