Ignorar Comandos do Friso
Saltar para o conteúdo principal
Saltar navegação
V Convenção Nacional da Saúde

SEAS destacou prioridades da Saúde para a legislatura, com foco no cidadão.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, elencou, na passada quarta-feira, as prioridades para a legislatura 2022-2026 na área da saúde, destacando a centralidade do cidadão no sistema, e a forte aposta na prevenção, na inovação e na digitalização. Falando na sessão de encerramento da V Convenção Nacional da Saúde, Lacerda Sales frisou que o orçamento do Serviço Nacional de Saúde volta a bater recordes em 2022, e que o Ministério da Saúde prosseguirá com a política de reforço de recursos humanos.

Admitindo a importância e urgência de recuperar o que ficou para trás com a pandemia, o governante destacou, porém, o incremento que já se está a registar na atividade assistencial: mais cirurgias; mais consultas hospitalares; mais consultas presenciais nos cuidados de saúde primários e tempos de espera para cirurgia a cair, nos primeiros meses do ano. E, ainda, mais rastreios oncológicos em 2021. Também ao nível do acesso à inovação, o País tem recuperado: “no ano de 2021 foram aprovados 54 processos relativos a medicamentos inovadores (medicamentos classificados de novas moléculas ou novas indicações terapêuticas), representando um acréscimo de 35% face ao ano de 2020”.

Reiterando o convite aos vários atores do sistema para o estabelecimento de parcerias ou reforço das já existentes, o Secretário de Estado Lacerda Sales mostrou-se consciente da complexidade do que está pela frente, mas convicto do sentido a seguir: “uma direção que tem de ser, necessariamente, de recuperação, mas também, e obrigatoriamente, de crescimento, de melhoria no acesso e na prestação de cuidados de saúde, de aproximação, humanização e inovação, sempre com o cidadão no centro”.

“Temos delineado um conjunto de medidas que, articuladas e conjugadas, formam uma verdadeira política de saúde”, rematou o Secretário de Estado, acrescentando que o novo Estatuto do SNS, a par da Reforma da Saúde Pública, e dos investimentos e reformas previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (que conta com uma verba superior a 1,3 mil milhões de euros para a Saúde até 2026), assim como o novo Plano Nacional de Saúde 2021-2030, permitirão concretizar uma mudança efetiva no Serviço Nacional de Saúde.