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VIH e Sida em Portugal 2019 - Número de novos diagnósticos diminui na última década

A análise das tendências temporais revela que A análise das tendências temporais revela que A análise das tendências temporais revela que A análise das tendências temporais revela que entre 2008 e 2017 observou-se uma redução de 46% no número de novos casos de infeção por VIH e de 67% em novos casos de Sida, segundo o mais recente relatório conjunto da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge sobre a infeção VIH e Sida em Portugal.


Encontram-se notificados em Portugal 59913 casos de infeção por VIH, com diagnóstico entre 1983 e 2018, dos quais 22551 atingiram estádio Sida. A análise das tendências temporais revela que entre 2008 e 2017 observou-se uma redução de 46% no número de novos casos de infeção por VIH e de 67% em novos casos de Sida. Não obstante esta tendência decrescente mantida, Portugal tem apresentado das mais elevadas taxas de novos casos de infeção VIH e Sida da Europa ocidental.


Os dados da monitorização da estratégia 90-90-90 revelaram que Portugal atingiu no final de 2017 os três objetivos da ONUSIDA, com 92,2% das pessoas que vivem com VIH diagnosticadas, destas 90,3% em tratamento e dessas 93,0% com virémia suprimida.
Apesar desta conquista, a aposta na disponibilização de meios preventivos e de redução de riscos e minimização de danos, assim como a promoção do rastreio da infeção e da referenciação das pessoas com resultados reativos para os cuidados hospitalares mantêm-se como eixos prioritários da resposta nacional à infeção.
Em 2018, foram distribuídos cerca de cinco milhões de preservativos masculinos, cento e setenta mil preservativos femininos e um milhão e trezentas mil seringas, e até ao presente iniciaram Profilaxia Pré-Exposição da Infeção por VIH (PrEP) cerca de 1000 pessoas, maioritariamente cisgénero masculino. Foram realizados mais de cinquenta mil testes rápidos para VIH em diversas estruturas de Saúde e Organizações Não-Governamentais, registando-se um aumento de cerca de 28% no número de testes realizados, comparativamente ao ano de 2017.


De acordo com as conclusões do relatório, «importa melhorar as estratégias de rastreio implementadas por forma a se chegar mais cedo às pessoas que vivem com VIH (PVVIH). A manutenção das respostas comunitárias, o alargamento da realização do teste rápido nas farmácias comunitárias a outras regiões do país, a criação de alertas nos sistemas de informação dos cuidados de saúde primários para que o teste seja proposto às pessoas que apresentem condições indicadoras de infeção, são algumas das melhorias a introduzir a curto prazo, com vista à obtenção de melhores resultados, com impacto no diagnóstico precoce da infeção».


Relatório Infeção VIH e SIDA em Portugal 2019
Desde 1985, o Instituto Ricardo Jorge desenvolve atividade na vigilância epidemiológica da infeção por VIH e Sida, sendo atualmente a entidade responsável pela integração da informação relativa aos casos notificados, através dos sistemas SINAVE e SI.VIDA. Além de registar esta informação na base de dados nacional, o Instituto Ricardo Jorge é ainda responsável pela análise dos dados e a sua posterior divulgação, em articulação com o Programa Nacional para a Infeção VIH e Sida da Direção-Geral da Saúde.


Para saber mais, consulte:
Instituto Ricardo Jorge – Relatório Infeção VIH e SIDA em Portugal 2019