Ignorar Comandos do Friso
Saltar para o conteúdo principal
Saltar navegação
Vacina - Combate variantes do SARS-CoV-2
Bruxelas formaliza compra 1,8 mil milhões de doses de vacina da Pfizer.

A Comissão Europeia formalizou, no passado dia 18 de maio, a aquisição de 1,8 mil milhões de doses da vacina anticovid-19 da BioNTech/Pfizer para combater as variantes do SARS-CoV-2 (causador da doença Covid-19), que deverão chegar à União Europeia (UE) em 2022 e 2023.

Em comunicado, o executivo comunitário indica que «assinou hoje um terceiro contrato com as empresas farmacêuticas BioNTech/Pfizer, através do qual reserva 1,8 mil milhões de doses adicionais em nome de todos os Estados-membros da UE, entre o final de 2021 e 2023».

Em causa está a «compra de 900 milhões de doses da vacina atual e de uma vacina adaptada às variantes, com a opção de adquirir 900 milhões de doses adicionais», estando estipulado que «a entrega à UE deve estar garantida desde o início do fornecimento em 2022», acrescenta a instituição.

Definido está ainda que a produção destas doses (tanto completa como dos componentes) está sediada na UE, devendo a farmacêutica assegurar «entregas atempadas das vacinas», como aliás tem vindo a acontecer, observa Bruxelas.

O executivo comunitário justifica que apostou nesta vacina por ter uma «avaliação científica sólida, na tecnologia utilizada, na experiência das empresas em matéria de desenvolvimento de vacinas e na sua capacidade de produção para abastecer toda a UE».

Assente na tecnologia do ARN mensageiro, que transfere instruções do ADN para os mecanismos celulares responsáveis pela produção de proteínas, a vacina Comirnaty (nome comercial da vacina Pfizer/BioNTech) é uma das quatro aprovadas na UE, às quais se juntam os fármacos da Moderna, Vaxzevria (novo nome do fármaco da AstraZeneca) e Janssen (grupo Johnson & Johnson).

Citada pela nota de imprensa, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classifica este novo contrato com a Pfizer/BioNTech como «uma boa notícia», dado que visa «um combate a longo prazo para proteger os cidadãos europeus contra o vírus e as suas variantes».

A responsável adianta que «potenciais contratos com outros fabricantes seguirão o mesmo modelo, para benefício de todos».​