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Vacinação contra a Covid-19 - DGS determina patologias para vacinação de crianças entre 12 e 15 anos
DGS determina patologias para vacinação de crianças entre 12 e 15 anos.

As crianças com idades entre os 12 e os 15 anos que tenham cancro ativo, diabetes, obesidade, insuficiência renal crónica estão entre as que devem ser vacinadas prioritariamente contra a Covid-19.

A informação consta da norma da Campanha de Vacinação Contra a Covid-19, atualizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no dia 3 de agosto, que determina também como doenças prioritárias para vacinação a transplantação e a imunossupressão.

Segundo a norma, estão ainda incluídas doenças neurológicas, que englobam a paralisia cerebral e distrofias musculares, as perturbações do desenvolvimento, como a Trissomia 21 e perturbações do desenvolvimento intelectual grave e profundo. A doença pulmonar crónica, doença respiratória crónica, como asma grave, e fibrose quística também estão entre as prioritárias.

As vacinas podem ser administradas nos menores desde que esteja presente quem tem a guarda do menor ou a pessoa a quem o menor tenha sido confiado.

Esta norma refere ainda que, relativamente às grávidas com 16 ou mais anos, não é necessária declaração médica, e, apesar de a recomendação para se vacinarem ser a partir das 21 semanas de gestação, após a realização da ecografia morfológica, «não existe idade gestacional limite para o início da vacinação».

A DGS sublinha ainda que, caso seja iniciado o esquema vacinal, sem conhecimento prévio da situação de gravidez, este deve ser completado no intervalo recomendado, independentemente da idade gestacional e da realização da ecografia morfológica.

A vacinação contra a Covid-19 na grávida deve respeitar um intervalo mínimo de 14 dias em relação à administração de outras vacinas, como a da tosse convulsa e da gripe.

A DGS refere que as grávidas constituem um grupo com risco acrescido para formas graves de Covid-19, quando comparadas com mulheres não grávidas da mesma idade, sendo o risco de doença grave maior no terceiro trimestre da gravidez.

«Por outro lado, a covid-19 tem sido também associada a desfechos obstétricos e neonatais adversos decorrentes sobretudo da maior taxa de parto pré-termo», refere a norma.

Apesar de a evidência (informação) científica sobre a segurança e eficácia da vacinação contra o SARS-CoV-2 na gravidez ser ainda limitada, «todas as vacinas disponíveis contra a Covid-19 utilizam tecnologias de vírus não-ativados, pelo que não são expectáveis riscos adicionais durante a gravidez e a amamentação», salienta.

Para saber mais, consulte:

DGS > Norma nº 002/2021 de 30/01/2021 atualizada a 03/08/2021​