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Vacinação contra a Monkeypox

Norma da DGS alarga grupos abrangidos pela vacinação preventiva

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a norma relativa à vacinação contra infeção humana por vírus Monkeypox, de forma a alargar os grupos abrangidos pela vacinação pré-exposição (preventiva) de pessoas com risco acrescido, além dos contactos de casos.

De acordo com estes novos critérios, podem receber a vacina preventiva contra o vírus VMPX os homens que têm sexo com homens (HSH), mulheres e pessoas trans, em profilaxia pré-exposição para o vírus da imunodeficiência humana com história de múltiplos parceiros sexuais nos últimos seis meses.

São também elegíveis para essa vacinação os HSH e pessoas trans que vivam com VIH e tenham múltiplos parceiros sexuais nos últimos seis meses, assim como os HSH e pessoas trans envolvidas em sexo comercial e os HSH com imunossupressão grave.

A norma mantém a elegibilidade dos profissionais de saúde com elevado risco de exposição, envolvidos na colheita e processamento de produtos biológicos de casos de infeção.

O documento da DGS refere, ainda, que a gestão da estratégia logística de vacinação pré-exposição mantém-se ao nível de cada região de saúde, após identificação dos cidadãos elegíveis, preferencialmente, em consulta de especialidade.

De acordo com os últimos dados disponibilizados pela DGS, desde 3 de maio e até 26 de outubro, foram identificados 944 casos confirmados de Monkeypox em Portugal, mas registando uma tendência decrescente do número de novas infeções.

Segundo a DGS, os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infeciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.


Para saber mais, consulte:

DGS > Norma 006/2022