Ignorar Comandos do Friso
Saltar para o conteúdo principal
Saltar navegação
Vigilância, envelhecimento e novas emergências em debate no III Congresso Nacional dos Médicos de Saúde Pública

Os novos desafios da Saúde Pública estiveram no centro do debate no Congresso Nacional dos Médicos de Saúde Pública, organizado pela Associação Nacional Médicos de Saúde Pública e que se realizou em Portalegre de 2 a 4 de novembro, com a participação da Direção-Geral da Saúde (DGS). 

A sessão “Perspetivas do sistema de vigilância em saúde pública”, conduzida por João Vieira Martins, médico da Direção de Serviços de Informação e Análise da DGS, abordou as dificuldades sentidas pelos médicos neste contexto. A forma como este sistema poderá ser melhorado para dar resposta às diferentes necessidades sentidas pelos médicos de Saúde Pública, e por outros profissionais, esteve entre as principais questões abordadas. Durante a sessão foi ainda salientado que só com o envolvimento de todos será possível ter sistemas de vigilância mais robustos, que permitam detetar e compreender os fenómenos de saúde em Portugal, e agir com o objetivo de melhorar os resultados em saúde.

O tema “Envelhecimento, o Desafio Inadiável” esteve também em destaque no III Congresso Nacional dos Médicos de Saúde Pública, onde Miguel Telo de Arriaga, Chefe de Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da DGS, abordou os desafios da Saúde Pública no envelhecimento. Foi focado o facto de o desafio do envelhecimento não ser recente e a importância de ser pensada esta fase do ciclo de vida de forma integrada, com propostas de políticas e programas que permitam um duplo ganho, em saúde e aumento da longevidade.

Na sessão de encerramento, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, abordou o tema “Saúde Pública Depois da Tempestade”, destacando novos desafios relacionados com as populações, territórios e as respetivas interações. Centrando a ação da Saúde Pública principalmente nas áreas da promoção, proteção da saúde e da prevenção, a Diretora-Geral da Saúde recordou ser essencial atuar sobre os Determinantes de Saúde e problemas deles resultantes, tendo em conta as necessidades e expectativas da população.

Graça Freitas lembrou, igualmente, problemas que têm atualmente elevada magnitude, mas também os que se encontram controlados e podem reemergir em caso de abrandamento das medidas (por exemplo, a mortalidade infantil ou doenças evitáveis pela vacinação), e ainda aqueles que podem emergir dado o elevado potencial de risco existente, originando novas emergências de Saúde Pública.