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Visitas nas unidades hospitalares - Orientação da DGS refere que hospitais já podem permitir visitas
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta quinta-feira, 17 de dezembro, uma orientação relativa à presença de acompanhantes e visitas nas unidades hospitalares. 

 
O documento refere que os conselhos de administração dos hospitais, centros hospitalares e unidades locais de saúde devem adaptar o regulamento de visitas, podendo, em situações excecionais, permitir visitas a doentes Covid-19, desde que «reduzidas ao mínimo, quer no número, periodicidade e tempo de visita» e sempre com as medidas de proteção devidas. 

 
O número de visitantes por utente não Covid-19 internado é, salvo em situações excecionais, de uma pessoa por dia, por um período de 30 minutos, sendo, preferencialmente, sempre o mesmo visitante. 

 
A orientação sublinha, ainda, que os hospitais devem organizar as visitas garantindo o desfasamento de horários (por marcação), nomeadamente a doentes internados em quartos comuns. Nestes casos, e quando o doente se encontra acamado, só é permitida a presença de um visitante de cada vez. 

 
Na organização das visitas aos utentes internados, devem ser respeitados o distanciamento físico entre visitante, utente e profissionais de saúde, a etiqueta respiratória, a utilização correta de máscara cirúrgica e a higienização frequente das mãos. 

 
De acordo com a orientação da DGS, as visitas não podem permanecer no quarto ou enfermaria «durante a realização de procedimentos geradores de aerossóis ou durante a colheita de amostras respiratórias», não devem utilizar as instalações sanitárias dos utentes internados, não devem interagir com outros doentes ou visitantes e não podem levar e/ou entregar qualquer objeto pessoal, géneros alimentares ou outros produtos ao utente internado sem prévia autorização. 

 
Devem ainda informar o serviço ou unidade de saúde onde realizaram a visita sempre que, nas 48 horas seguintes, desenvolvam sintomas sugestivos de Covid-19 ou apresentem um resultado positivo para SARS-CoV-2 num teste laboratorial. 

 
As unidades de saúde, por seu lado, devem definir circuitos devidamente sinalizados, para os visitantes e acompanhantes, incluindo as respetivas instalações sanitárias, de forma a reduzir a circulação desnecessária de pessoas. 

 
«Mediante a avaliação da situação epidemiológica local ou regional, pode ser determinado, em articulação com a autoridade de saúde local, a aplicação de medidas restritivas de visitas ou a sua suspensão temporária, nomeadamente nos concelhos de risco epidemiológico extremo e muito elevado», refere a orientação hoje publicada. 

 
No documento, a DGS lembra ainda que os utentes internados nos serviços de saúde do SNS «têm direito à assistência religiosa (que não é contabilizada como uma visita)». 

 
 

 
Para saber mais, consulte: 

 

 
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