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Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas - Módulo Calor
O Plano Regional de Saúde Sazonal – Módulo Verão tem como objetivo principal reduzir o impacto das temperaturas extremas adversas na saúde da população, com especial enfoque em grupos vulneráveis como são as crianças e a população idosa, por exemplo. Para além dos efeitos directos da temperatura no estado de saúde da população, pretende-se ainda minimizar alguns efeitos indirectos relacionados com esta estação do ano como por exemplo os afogamentos, os acidentes rodoviários, as toxinfecções alimentares e o controlo das doenças associadas a vectores, entre outros.

A implementação deste plano engloba a participação e a colaboração de diversas entidades institucionais (Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, a Agência Portuguesa do Ambiente, a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Direcção-Geral da Saúde), assim como as ARS, as unidades de saúde pública de nível regional e local, e as entidades prestadoras de cuidados de saúde. Importa ainda destacar o papel das comunidades e das suas instituições (públicas, privadas e do sector social), que são elementos fundamentais no que diz respeito à implementação efectiva das medidas preconizadas na activação deste plano.


Para atingir a finalidade deste plano, torna-se imperativo a monitorização rigorosa e continuada de factores ambientais como por exemplo a temperatura e a qualidade do ar, que desencadeiam acções de carácter preventivo nas comunidades, não esquecendo a monitorização e avaliação permanente do estado de saúde da população, no sentido de adequar a resposta dos diferentes serviços de saúde às necessidades previsíveis e expressas das populações.


Importa ainda salientar a continuidade do trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos anos, nomeadamente no tratamento da informação que resulta destes processos de monitorização e na avaliação anual dos próprios planos, elementos que se constituem como essenciais na construção de conhecimento que  permite a melhoria contínua na construção e implementação dos mesmos, de forma a minimizar os efeitos destes determinantes ambientais na saúde humana e que, decorrentes do processos de alterações climáticas em curso, é expectável que se tornem cada vez mais pertinentes de forma a responder a este problema de Saúde Pública.




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