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NI - ACSS - Hospitais EPE contas dos primeiros seis meses do ano registam resultados equilibrados - 30 agosto
A monitorização financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizada pela Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS, I.P.), até junho de 2015, revela uma evolução positiva na tesouraria dos hospitais do setor empresarial do Estado (EPE), que deverá ser confirmada no final deste ano. Apesar de se ter verificado um aumento de despesas no primeiro semestre, o mesmo será praticamente anulado pelo aumento de receitas dos hospitais e considerando os créditos a receber pelos hospitais, referentes ao primeiro semestre, no que respeita ao tratamento da Hepatite C.
Esta subida de custos deve-se, sobretudo, à reposição parcial das remunerações com pessoal, o que representou uma subida de 2,2 por cento de gastos, e ao aumento na rubrica dedicada ao consumo de medicamentos, tendo contribuído neste caso, o custo suportado pelo medicamento da Hepatite C, que pela primeira vez é comparticipado na totalidade pelo Estado. No entanto, esta despesa deverá ser diluída até ao final do ano, uma vez que o contrato celebrado com a empresa fornecedora do medicamento prevê a redução do preço em função do número de doentes tratados (em julho e agosto foram já emitidos créditos no valor de 53,5 milhões de euros). Em suma, o valor total do investimento do Estado, com o tratamento desta patologia, só será apurado em definitivo no final de 2015.
A evolução do EBITDA a junho de 2015 em comparação com período homólogo é relativamente estável apresentando uma evolução de 3 milhões de euros (-94 milhões de euros este ano face a -91 milhões de euros em 2014).
Hospitais reduzem valor e prazo de pagamento a fornecedores
Os hospitais EPE do SNS estão a cumprir o objetivo de redução de valores e prazos de pagamento aos fornecedores. No final do primeiro semestre do ano verificou-se que a dívida teve uma redução significativa de 285 milhões de euros, tendo também sido reduzido em dois meses o prazo médio de pagamento (PMP) a fornecedores. Atualmente, o PMP é de 234 dias, o mais baixo registado nos últimos quatro anos.
30 de agosto de 2015
ACSS, I.P.
ACSS - Núcleo de Comunicação e Informação
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