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Retoma do rastreio do cancro do cólon e reto na região Alentejo

O rastreio organizado do cancro do cólon e reto tem vindo a ser alvo de preocupação nos últimos anos na região Alentejo. É com muita satisfação, neste segundo semestre de 2020, que iniciamos um caminho no sentido de fazer chegar gradualmente às 58 unidades funcionais da região Alentejo o acesso organizado à pesquisa de sangue oculto nas fezes.
A realização de um teste primário de pesquisa de sangue oculto nas fezes, pelo método imunoquímico (PSOF), vai ao encontro do preconizado no Despacho n.º 8254/2017.
Obedecendo aos seguintes critérios:
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
 
• Utentes com inscrição primária na rede nacional de cuidados primários com morada nacional;
• Utentes de ambos os sexos com idade igual ou superior a 50 anos ou igual ou inferior a 74 anos.
 
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
 
Exclusão definitiva
• Doença terminal;
• Diagnóstico prévio de cancro do cólon e reto;
• Doença inflamatória intestinal;
• Antecedentes familiares de primeiro grau de adenoma(s) ou de cancro do cólon e reto;
• Por opção do Utente;
• Seguimento em outra Unidade de Saúde;
 
Exclusão temporária
• Teste de rastreio recente (PSOF), à menos de um ano;
• Alterações gastro significativas do trânsito gastro intestinal nos últimos 6 meses;
• Evidência de hemorragia digestiva;
• Realização de colonoscopia (total) normal nos últimos 10 anos ou retosigmoidoscopia normal nos últimos 5 anos ou ainda salvo indicação médica para regressar ao rastreio num período de tempo menor (após colonoscopia);
• A pesquisa de sangue oculto nas fezes deve ser suspensa pelo menos durante um período de 5 anos após a realização da colonoscopia;
• Morada desconhecida.
 
A seleção dos utentes para rastreio é feita pelo respetivo médico assistente, sendo dadas indicações aos mesmos sobre os procedimentos associados a esta colheita.
Este rastreio pressupõe a entrega de um kit para recolha de fezes ao utente, que este deve devolver na sua Unidade de Saúde na data que lhe for indicada. O kit seguirá para análise no Laboratório de Saúde Pública da ARS Alentejo.
Após analise o seu resultado está disponível em aplicação própria onde todo este processo é registado. Assim que a respetiva Unidade de Saúde tenha acesso ao resultado da análise entrará em contacto com o utente.
Estão a decorrer processos de iniciação à operacionalização e implementação deste rastreio no terreno, nomeadamente na UCSP de Alandroal, UCSP de Marvão, UCSP Grândola com planificação de integração neste processo em setembro da UCSP do Cuba, UCSP do Crato, UCSP de Redondo e UCSP de Vila Viçosa.
Agradece-se desde já a disponibilidade, vontade e empenho dos profissionais envolvidos.
A adesão dos utentes aos rastreios organizados está obviamente ligado ao grau de envolvimento dos profissionais de saúde, ao modelo de rastreio desenhado e preconizado pela tutela.
 
Responsável pelos rastreios organizados da região Alentejo
Enfermeira Maria Franco


 

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