No triénio 2009-2011 as doenças cardiovasculares foram um problema de maior magnitude no Alentejo face ao Continente, evidenciado pelas taxas de mortalidade padronizadas: a taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório na população com idade inferior a 75 anos, em ambos os sexos teve o valor de 51,4% por 100.000 habitantes no Continente, atingido o valor de 70,4 por 100.000 habitantes no Alentejo, com sobre mortalidade nos homens.
A taxa de mortalidade por doença isquémica do coração, também nos indivíduos com idade inferior a 75 anos, apresenta valores muito elevados no Alentejo (28,2 por 100.000 habitantes) do que no Continente (16,8 por 100.000 habitantes).
A taxa de mortalidade padronizada por AVC (com idade inferior a 75 anos) tem valores mais baixos no Continente (20,1 por 100.000 habitantes) do que no Alentejo (23,2 por 100.000 habitantes).
Para atenuar este problema, assumem-se como principais objetivos a prevenção e controlo do Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) e do Acidente Vascular Cerebral (AVC) e da implementação da terapêutica de angioplastia coronária imediata na fase aguda do EAM, apostando cada vez mais nas ações de prevenção primária junto da comunidade e reforçando/consolidando a resposta hospitalar na fase aguda da doença no âmbito da prevenção secundária.